quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

A história do vestido


Havia uma menina de frente pra vitrine. Seu pai lhe ajudava com o sorvete que ainda há pouco lhe impedira de entar na loja com sua mãe. Ela ficara ali estática, dividida entre a vitrine e o sorvete, que parecia nunca acabar ante a aflição de pequenos lábios e o desejo de acompanhar sua mãe nas compras.
Parada frente àquelas peças luxuosas para festas e casamentos, olhava cada detalhe, as cores e tudo que descobria de diferente. Virava a cabeça, remexia os olhos... até parecia uma costureira apreciando minuciosamente cada detalhe da peça. Ora estranhava, ora enchia os olhos diante de cada observação que fazia das roupas expostas nas manequins da loja.
Ela olhava para o sorvete, com olhares de tortura. Como se fosse obrigada a se livrar dele. Aquele castigo delicioso e gelado. Que agora era seu impedimento de estar lá dentro. Com todos aqueles outros modelos... numa daquelas outras cabinas onde provavelmente sua mãe devia estar se divertindo tanto. Pois fazia um tempo ela sumira...
Aos poucos foi se afastando, dando-se por cansada pela vagareza do sorvete que fazia questão de não terminar. Olhava cada vez mais cansada para ele... até sentar-se no banco de frente pra loja que com a ajuda de seu pai conseguiu se acomodar a comer sozinha sua penitência. E cada vez mais que ela lambia ao redor, ele começava a escorrer. E escorria entre seus dedos... deixando suas mãos todas sujas, sua boca suja e... sujando seu vestido! Desapontado com tal feitio, seu pai bruto diz que ela será levada ao banheiro para limpar toda a bagunça que fez. Joga então seu sorvete, inacabado no lixo. Ela se enfurece e finalmente é tomada no colo pelo grandalhão. Depois de algum tempo ela volta e sua mãe está à espera na frente da loja. Quando avista os dois corre para eles... ela, solta no chão corre em direção à mãe. A mãe pára, agacha e abre-lhe os braços, esperando receber um abraço gostoso e cheio de saudade... e pra seu espanto, a criança desvia e vai até a loja. Pára em frente à vitrine e com os dedos alisando o vidro. Olha seu vestido ainda – meio – manchado pelo sorvete. Olha de novo a vitrine e faz jus mostrando a sujeira, cândida suplica:
- Mãe, me compra um vestido?

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Entre tapas e beijos


É um saco o pc apagar tudo que a gente escreve...

Acabei de escrever um outro texto super legal, declarando as coisas que odeio no ps... estou ficando sem saco já. Po, ele apaga tudo que escrevo nessa porcaria de BLOG apenas ao selecionar tudo...

SACO! SACO! SACO!!!...

Mas bem, não tenho mais a menor graça de escrever qualquer outro texto. Acabou a paciência.

Amanhã, tento escrever um texto igual ao primeiro, que tinha graça e relevância e posto ele aqui com a imagem que o Santo Google me ajudou (muito legal, de fato... super retrô)

Mas aí só amanhã...


Que saco...

(só falta eu esquecer e selecionar esse mísero recadinho escroto e ele apagar também... eu juro que soco o pc... rsrs... tadinho, ele não tem culpa do blogspot ser sacana... :S)

domingo, 15 de fevereiro de 2009

...a arte de escrever...

Eu estava escrevendo exatamente agora sobre a falta de bom relacionamento e bloqueio que o computador me gera... lembro que tinha escrito da experiência de alguém ter dito que preciso atar meu relacionamento com ele... afinal vou fazer jornalismo e preciso, preciso, preciso dele! Então tá... mas eu confesso, bem baixinho que o papel é minha grande paixão! Adoro cadernos... são meu vício. Caderno e caneta são exelentes - não pensem em me dar de presente, eu mesmo os compro, tenho um gosto bem pessoal para eles... acho que eles me inspiram! Claro que sim.

Mas de qualquer forma preciso começar a treinar meu entendimento com essa máquina eletrônica... ás vezes ela me dá nos nervos, tipo o que aconteceu agora. Ela resolveu dar pane e reiniciar a internet. Mas graças ao meu super cérebro eu consegui reescrever esse aqui... e enquanto tomava coragem pra reescrever, pensava no quanto estou gostando da forma como eu escrevo, e quanto mais escrevo mais aperfeiçoo... - aperfeiçoo perdeu o acento nessa reforma gramatical? Claro que posso consultar no site, mas só uma coisa inteligente pra deixar pra pensar.

Como não aguento mais dividir a escrita com o Ebuddy - que tem pessoas loucas que não me deixam terminar de escrever esta mísera última linha... UFFA, -quase-consegui... se não fosse á Nanee e a Nath que me colocaram numa convenção hilária... agora preciso ir... se não apanho de sapato/ coisa que só elas vão entender....

Boa semana pra nós!

(sem foto pq minha tia não deixou colocar... tudo por causa de uma tomada... sem expicações/ não, não estou bêbado... rsrs...)